sábado, 4 de dezembro de 2010

Decisão: escolha ou figura de linguagem?

Pois dizendo sim, diz-se não. Sorrindo, esconde-se. Viver tem suas mortes. Decidir tem seus destinos.

Quando é, então, que a decisão decidirá definitivamente?

Preferimos mais opções, dificultamos até optar por nada.

A mudança, fruto da decisão, propriamente dita, é diferente. Incerteza. É, eu diria isso, incertamente fez-se o que é certo.

Agora é hora, não há mais tempo, tome a decisão! A pressão é o único conforto, não importa quanto tempo temos para decidir, enquanto não o fazemos há pressão.

Há uma relação entre decisão e renúncia.

Há uma escolha por renunciar.

Enfim, decisão: o eufemismo da renúncia.