terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Amor à vista prévia.


Assim, lentamente começou a pensar. Seus olhos ficaram cravados nela. Seu corpo se movimentava, mas seus olhos estacionaram na beleza que ali se encontrava apenas observando o lugar.

Pensou em como sua beleza era radiante, em como as maças de sua face eram bem moldadas, e que somadas aos seus delicados lábios faziam seu sorriso parecer uma obra de arte.

Talvez isso não signifique nada – pensara, mas com certeza era apenas um modo para tentar manter o controle. Isso ficou evidente quando passou a notar seus cabelos lisos, castanhos, que no momento estavam presos, mas conseguia imaginá-los ao vento.

Foram os quinze minutos mais sentidos, impactantes e encantadores que já tivera. Nesse momento sabia que ela representava alguém especial, alguém como sua primeira paixão.

Tentou frear seus pensamentos, pois nem ao menos sabia o nome desta que o hipnotizara. Concluiu por si só no segundo seguinte: “A questão não é se temos afinidade ou não, a questão é que dou a ela um espaço para ser alguém em minha vida.”