Às Vezes as coisas parecem desmoronar, bem ao nosso lado, é imprevisível, ou permitido, é tudo num instante, de repente houve.
Às vezes a sombra do futuro sobrepõe-se a sobra do passado, surge o presente.
Às vezes pressinto, é uma saudade do que não passou, insuperável, pois ainda não ocorreu.
Às vezes é como se o vento tivesse lógica e o pensamento fosse um caos, tudo por acaso, como se para isso houvesse uma fórmula.
Às vezes o tempo pede pressa para passar, mesmo assim o atraso do que deveria suprir o sentimento só vem na solidão, a paz.
Às vezes a vida passa rápido, como se um minuto fosse uma hora, praticamente impossível aproveita-la, antes mesmo ela já se aproveita.
Às vezes alguém magoa, às vezes faz alguém feliz.
Ás vezes dá vontade de voltar no tempo para corrigir erros irreparáveis, às vezes da vontade de saber do futuro para prevenir situações imprevisíveis...
Às vezes sempre agora quero viver o presente!
(João Lucas Cruz Castanho)
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